Um tempinho que eu não escrevia neste blog. Assista primeiro o vídeo porque o que eu escrevi é em referência a esse texto.
No começo do meu curso estava preocupado em saber o que era a justiça - é reciprocidade, é vingança, é consertar o desequilíbrio? Hoje em dia isso não me questiona mais. Não quero buscar o conteúdo de justiça num conceito superior, mas apenas penso que minha vontade é ver o que esse discurso propõe.
Penso, também, que não quero universalizar meu conceito de justiça. Explico-me: A garotinha do vídeo morreu e os familiares clamam por justiça; meu sentimento é o mesmo, o Raul Alexandre tem de ser punido. Mas vem aquela ética cristã e me diz "não, ele não merece isso". E depois eu posso falar "é, não é meu familiar, eu posso falar isso". Mas aí eu caio na brutalidade e minha mitologia intelectuóide de que não posso misturar emoção com razão se esvai.
Só que eu sinto que, mesmo o cara sendo punido no tribunal ou lixado na rua, a justiça vai deixar o vazio que a filha morta morreu.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
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