Eu estive refletindo um pouco com a minha leitura (sacana) de Edward Leach sobre as nossas relações identitárias. Será que somos detentores de uma cultura em si ou podemos ter mais de duas culturas? Eu sou uma cultura do pobre brasileiro, uma cultura do nordestino, uma cultura do imigrante? Não acho que seja a cultura o termo adequado, mas qual será?
Imagino que essa questão identitária está por demais atrelada às perspectivas que eu quero buscar em mim. Hoje eu sou um jovem brasiliense, mas, em aspectos de alteridade, consigo me identificar com a sociedade nordestina.
Não entendi ainda o que Leach quis defender. Talvez a análise dele estrutural indique que fazemos partes de várias estruturas. A análise é pelo indivíduo.
Minhas estruturas: Parentesco, educação, local de trabalho, amizade. Outra unidades de análise que eu não presto atenção: Consumidor?
Acho que sou capaz de falar de qualquer uma. Não preciso ir à alta birmânia para tal.
E será que eu quero subir de degrau nestas estruturas? Ser o irmão mais amado, o aluno mais aplicado, o estagiário mais bem dedicado, o amigo mais amado, o futuro namorado. Será que eu quero mais?
Leach faz algum sentido :D
LEACH, Edward. Sistemas políticos da Alta Birmânia.
PS.: Estudar matérias não jurídicas faz bem pra caralho
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